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:: 8/mar/2023 . 7:16

Brasil bate recorde de feminicídios em 2022, com uma mulher morta a cada 6 horas

Por Clara Velasco, Felipe Grandin, Marina Pinhoni e Victor Farias, g1

 

Monitor da Violência: Feminicídios crescem no Brasil em 2022

O Brasil teve um aumento de 5% nos casos de feminicídio em 2022 em comparação com 2021, aponta levantamento feito pelo g1 com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito federal. São 1,4 mil mulheres mortas apenas pelo fato de serem mulheres – uma a cada 6 horas, em média. Este número é o maior registrado no país desde que a lei de feminicídio entrou em vigor, em 2015.

A alta acontece na contramão do número de assassinatos, que foi o menor da série histórica do Monitor da Violência e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Com 40,8 mil casos, o país teve 1% menos mortes em 2022 que em 2021.

Assassinatos de mulheres e feminicídios em 2022 — Foto: Luisa Rivas/g1

Assassinatos de mulheres e feminicídios em 2022 — Foto: Luisa Rivas/g1

Se forem consideradas apenas as mortes de mulheres, o que inclui também os casos que são classificados como feminicídios, o número cresceu 3% de um ano para o outro – para 3.930.

  • ANÁLISE DO FBSP: Números de uma tragédia anunciada: 10 mulheres assassinadas todos os dias no Brasil
  • ANÁLISE DO NEV-USP: Aumento dos feminicídios no Brasil mostra que mulheres ainda não conquistaram o direito à vida
  • METODOLOGIA: Monitor da Violência

Esta reportagem revela que:

  • o Brasil teve 3,9 mil homicídios dolosos de mulheres em 2022 (aumento de 2,6% em relação ao ano anterior)
  • foram 1,4 mil feminicídios, o maior número já registrado desde que a lei entrou em vigor, em 2015
  • 12 estados registraram alta no número de homicídios de mulheres
  • 14 estados tiveram mais vítimas de feminicídio de um ano para o outro
  • Mato Grosso do Sul e Rondônia são os estados com o maior índice de homicídios de mulheres
  • MS e RO também têm as maiores taxas de feminicídios do país

O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do g1 com o Núcleo de Estudos da violência da USP (NEV-USP) e o FBSP. Nesta quarta (8), é celebrado o Dia Internacional da Mulher.

Tortura, ciúme, ameaças

Francielle Alcântara, de 36 anos, Camilla Alves, de 29, e Darlene Araújo, de 38, são algumas das mulheres que perderam a vida em casos de feminicídio no Brasil em 2022. Os crimes mostram a repetição das agressões, a falta de proteção do Estado e a desestruturação familiar após os crimes.

Francielle foi torturada pelo marido durante um mês na frente do filho de 1 ano antes de morrer. Camila já tinha registrado queixa por violência doméstica na delegacia contra seu assassino. Darlene foi morta a facadas na frente dos filhos pelo marido, que já tinha sido preso três vezes por agredi-la.

De acordo com o Anuário de Segurança Pública, do FBSP, 8 em cada 10 crimes de feminicídio são cometidos pelo parceiro ou ex-parceiro da vítima.

“Ao contrário dos homicídios em geral, cujas motivações são as mais variadas, os feminicídios têm sempre o mesmo cerne: a desigualdade de gênero”, afirmam as pesquisadoras Debora Piccirillo e Giane Silvestre, pesquisadoras do NEV-USP.

“Esta desigualdade, que está presente nas relações sociais, é baseada na crença de que as mulheres são subalternas aos homens e que suas vontades são menos relevantes. A violência de gênero reflete a radicalização desta crença que, muitas vezes, transforma as mulheres em objetos e ‘propriedade’ de seus parceiros.”

Alta de feminicídio: mais registros ou mais violência?

Desde 2015, quando a lei passou a valer, os números de feminicídios têm crescido a cada ano no Brasil.

Como é possível ver no gráfico abaixo, o número de feminicídios de 2022 é o mais alto da série histórica do Monitor da Violência e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Vale notar, porém, que diversos estados ainda não possuíam dados de feminicídios em 2015, 2016 e 2017. Os dados apenas são referentes a todos os estados a partir de 2018.

Feminicídios em relação ao total de assassinato de mulheres — Foto: Luisa Rivas/g1

Feminicídios em relação ao total de assassinato de mulheres — Foto: Luisa Rivas/g1

O aumento de casos pode ser um indicativo de que as polícias estão cada vez mais se adequando à legislação e registrando corretamente o crime. Alguns especialistas apontam, porém, que o crime está, de fato, crescendo no Brasil.

Uma das explicações para a alta do feminicídio, em um período de queda dos homicídios, é a redução expressiva do investimento em políticas de enfrentamento à violência doméstica e familiar, afirmam Piccirillo e Silvestre, do NEV-USP. Durante o governo Bolsonaro, ressaltam elas, houve um corte expressivo da verba para essa área, dinheiro destinado, principalmente, às unidades da Casa da Mulher Brasileira e de Centros de Atendimento às Mulheres.

Segundo as pesquisadoras, outros fatores são: a baixa fiscalização, o que permite que mesmo mulheres com medidas protetivas se tornem vítimas de feminicídio; o aumento do número de armas em circulação, com o relaxamento das leis; e a ascensão de movimentos conservadores que defendem a manutenção da desigualdade de gênero nas relações sociais.

Samira Bueno e Isabela Sobral, do FBSP, ressaltam que a implementação das leis de proteção à mulher existentes, como a Lei Maria da Penha, poderia ter evitado muitos casos de feminicídio.

“Não se trata, portanto, de crimes passionais, que ocorrem do dia para a noite, mas, pelo contrário, são fruto de uma escalada de diferentes formas de violência que geralmente iniciam com ofensas e humilhações, ciúmes excessivos, violência patrimonial, e evoluem para a violência física.”

As pesquisadoras lembram que maioria absoluta das mulheres vítimas de violência no ano passado não buscou nenhum equipamento estatal, segundo a pesquisa Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil, divulgada na última semana.

Samira e Isabela destacam que a qualidade da informação sobre os registros de feminicídio melhorou, mas ainda há espaço para aprimoramento. “Temos observado que em vários estados o percentual de feminicídios em relação ao total de assassinatos têm crescido, o que denota uma melhoria no trabalho de investigação da Polícia Civil.”

Brasil de contrastes

Metade dos estados brasileiros teve alta nos casos de feminicídios em 2022. Em alguns casos, o aumento foi de mais de 40% – como em Mato Grosso do Sul (40%), Rondônia (75%) e Amapá (100%).

MS e RO, inclusive, também são destaques negativos em outros dois indicadores: as taxas de ocorrências de mortes de mulheres (veja as taxas de todos os estados no final desta reportagem). Esse indicador é importante porque ele mede a incidência do crime em relação à população de cada estado – e não apenas o número absoluto de mortes.

Em nota, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Campo Grande (MS) afirmou que tem uma taxa de resolução de feminicídios de 100%, incluindo a prisão dos autores. De acordo com o órgão, há policiais treinados capazes de atuar contra a violência de gênero e prestar atendimento humanizado 24h por dia. Ressaltou ainda que faz ações de prevenção, como as palestras, em vários setores da sociedade.

Por fim, a DEAM afirmou que “a violência contra a mulher deita raízes no sistema patriarcal e no machismo estrutural”.

“Desta forma, entendemos que, ainda que tenhamos a atividade de Polícia Judiciária sendo executada de forma eficiente e como forma de atividade precípua da 1ªDEAM/CG/MS aliada as diversas palestras de conscientização e sensibilização ministradas pela Delegacia Especializada, operações de prevenção e repressão (cumprimentos de mandados de prisão e de busca e apreensão) não são suficientes, se a mudança não ocorrer no âmbito cultural da sociedade, na desconstrução do machismo, do patriarcado e da misoginia, combatendo a cultura da desigualdade de gênero.”

A Secretaria de Segurança de Rondônia não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Taxa de assassinatos de mulheres por estado

Veja a taxa de homicídios de mulheres por 100 mil em cada estado, em ordem decrescente:

  • Mato Grosso do Sul: 8,3
  • Rondônia: 7,6
  • Roraima: 6,8
  • Mato Grosso: 5,8
  • Ceará: 5,5
  • Bahia: 5,3
  • Acre: 5
  • Pará: 4,7
  • Rio Grande do Sul: 4,7
  • Piauí: 4,6
  • Tocantins: 4,6
  • Amazonas: 4,4
  • Espírito Santo: 4,4
  • Paraná: 4,4
  • Pernambuco: 4,4
  • Alagoas: 4,1
  • Paraíba: 4,1
  • Goiás: 3,7
  • Maranhão: 3,6
  • Brasil: 3,6
  • Rio Grande do Norte: 3,3
  • Sergipe: 3,3
  • Amapá: 3,1
  • Rio de Janeiro: 3,1
  • Minas Gerais: 2,8
  • Santa Catarina: 2,8
  • Distrito Federal: 2,2
  • São Paulo: 1,8

Os dados do último trimestre do RJ ainda estão em fase de análise e podem sofrer alterações.

Taxa de feminicídio por estado

Veja a taxa de feminicídios em cada estado, em ordem decrescente:

  • Mato Grosso do Sul: 3,5
  • Rondônia: 3,1
  • Mato Grosso: 2,7
  • Acre: 2,5
  • Tocantins: 1,9
  • Rio Grande do Sul: 1,8
  • Alagoas: 1,8
  • Maranhão: 1,8
  • Amapá: 1,8
  • Sergipe: 1,6
  • Minas Gerais: 1,6
  • Espírito Santo: 1,5
  • Pernambuco: 1,5
  • Goiás: 1,5
  • Santa Catarina: 1,5
  • Bahia: 1,4
  • Piauí: 1,4
  • Paraná: 1,3
  • Brasil: 1,3
  • Pará: 1,2
  • Paraíba: 1,2
  • Distrito Federal: 1,2
  • Roraima: 1
  • Amazonas: 1
  • Rio Grande do Norte: 0,9
  • Rio de Janeiro: 0,9
  • São Paulo: 0,8
  • Ceará: 0,6

Jerônimo Rodrigues nomeia Juvenal Maynart para a diretoria da AGERSA

Juvenal Maynart (à esq.) é nomeado pelo governador Jerônimo Rodrigues para a Agersa

O governador Jerônimo Rodrigues nomeou Juvenal Maynart para a diretoria financeira da Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado (Agersa). O ato foi publicado na edição desta terça-feira (7) do Diário Oficial do Estado.

Sul-baiano de Ipiaú, Maynart estava na superintendência da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento da Bahia (SIHS), pasta a qual a Agersa é vinculada. Na SIHS, ajudou a destravar planos regionais de saneamento.

Maynart acumula experiências exitosas na área pública depois de carreira executiva no Banco do Brasil. Um dos formuladores das propostas de governo do MDB encampadas por Jerônimo Rodrigues na adesão do partido à pré-candidatura do petista, em março do ano passado, ele foi diretor-geral do Ibametro/Inmetro, superintendente e, depois, diretor-geral da Ceplac.

Ainda à frente da direção geral da Ceplac, Juvenal articulou união do órgão federal da lavoura cacaueira com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A união resulta em mais que a construção do novo campus Jorge Amado na área da Ceplac. Indo além, criou acordos de cooperação com impacto nas áreas de ensino, pesquisa, inovação e extensão rural e foi um dos articuladores da criação do   Parque Tecnológico do Sul da Bahia

Estudantes da rede estadual são aprovados para Medicina e outros cursos pelo SISU

Helbert Almeida, 18, é um dos estudantes oriundos da rede estadual de ensino que têm conquistado vagas em universidades públicas e institutos federais de Educação, por meio de processos seletivos como o Sistema de Seleção Unificada (SISU), do Ministério da Educação (MEC), e conforme pontuação obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Ele, que concluiu o Ensino Médio no Colégio Estadual Olgarina Pitangueira Pinheiro, no município de Conceição do Coité, foi aprovado em primeiro lugar no curso de Medicina da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

O ano era 2020, início da pandemia do Coronavírus e Helbert, junto aos colegas, teve que se adaptar à realidade do processo on-line de aprendizagem. De 2021, quando foi adotado o ensino híbrido, até a prova do ENEM, o estudante se desafiou a estudar com as ferramentas possíveis, como cursinhos on-line e aulas no Youtube, focado no seu desejo de cursar Medicina em uma universidade pública. “Independentemente de ter ficado em primeiro lugar na lista dos aprovados, ter sido aprovado significou a realização de um sonho que tenho já há alguns anos. Foi a consolidação de um projeto construído ao lado de familiares, amigos e professores. A sensação de ter obtido este resultado, depois de três anos de estudo, me emocionou de uma forma que eu ainda não conhecia”, relata.

Filho de pai pedreiro e mãe caixa de estabelecimento comercial, residentes no povoado do Sossego, município de Conceição do Coité, Helbert pretende atuar da maneira “mais humana possível, a fim de cuidar de pessoas e não de tratar doenças apenas”, conta. Quanto à área de atuação, o futuro médico acredita que ainda está cedo para se decidir. “Tenho alguns pensamentos, mas ouvi dizer que eles podem mudar muito em seis anos de faculdade”.

Vindo do Colégio Estadual Doutor Ives Orlando Lopes da Silva, no município de Campo Alegre de Lourdes, Miqueias Rodrigues de Lacerda, 19, também foi aprovado em Medicina, na Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Ele, que contou com o apoio emocional dos pais lavradores, diz que ninguém imagina a força de vontade que precisou ter para alcançar seu objetivo. “Foi a conquista de um grande sonho, o qual para ser alcançado precisou que eu me dedicasse por três anos em cursinhos on-line preparatórios para o ENEM, os meus maiores aliados nesta vitória”.

Com tantas horas diárias dedicadas aos estudos, Miqueias acreditou que um dia a recompensa chegaria. “Quando saiu o resultado do ENEM, pelo meu resultado, vi que teria chances no SISU, mas ainda tinha aquela dúvida de não ter sido suficiente. Coloquei minha nota e, para minha surpresa, durante as parciais sempre estive dentro das vagas. Mesmo assim, ainda temia uma mudança no último dia. No final deu tudo certo e o momento que ouvi os ‘parabéns, você foi selecionado na chamada regular’ foi um momento único e marcante na minha vida”, conta o estudante, que revela ter feito 980 pontos na redação do ENEM.

Outros cursos – Já Helton Souza dos Santos, 17, que veio da rede estadual do distrito de Stela Dubois, no município de Jaguaquara, passou para o curso de Ciências Contábeis, na Universidade Federal da Bahia (UFBA). “Passar na UFBA foi uma conquista muito grande, uma recompensa por toda dedicação e esforço que tive e uma sensação de dever cumprido. O SISU teve grande importância para essa conquista, pois abriu portas para que eu e outras pessoas conseguíssemos realizar este sonho. Minha preparação veio desde o início do Ensino Médio, sempre focado no ENEM. Quando o resultado do exame veio e vi que tinha alcançado 940 pontos na redação, fiquei muito feliz. Pretendo me formar em contador para, depois, com mais experiência, eu possa utilizar meus conhecimentos na montagem do meu próprio negócio”.

 

Ângela de Jesus Santos,18, aprovada em Gestão Pública na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), disse que ingressar em uma universidade federal marca a sua vida. “Esta vitória é fruto de muita dedicação. Sou muito grata ao ENEM e SISU, pois sem esses processos seletivos não conseguiria ser aprovada. Eu me dediquei bastante, revisei questões de outras edições e estudei sobre diversos temas de redação, além de ter assistido a videoaulas. Confesso que, apesar dos meus esforços, não esperava ser aprovada”, comemora.

Município recupera estradas nos distritos de Japu e Sambaituba; confira os serviços na zona rural

 

estradas vicinais

A Prefeitura de Ilhéus dá continuidade à recuperação das estradas que dão acesso aos distritos do Japu, Aritaguá e Sambaituba, localidades prejudicadas pelas chuvas que atingiram a cidade no final do ano passado. A Secretaria de Agricultura, Pesca e Interior (SEAPI) possui três frentes de trabalho, com utilização de motoniveladora, retroescavadeira, caçambas, carro pipa e rolo compactador.

A secretaria informa que o andamento das operações depende de condições climáticas favoráveis e lembra que diversas localidades foram afetadas ao mesmo tempo, o que dificulta a atuação das equipes, visto que não é possível atender todas as solicitações de forma simultânea.

De acordo com a SEAPI, os serviços seguem em andamento no Santo Antônio, Lagoa Encantada e Japu. O trabalho já foi finalizado nos distritos de Banco do Pedro, Tibina, Aderno, Retiro, Ponta da Tulha, Mamoã e Coutos. Depois, as regiões de Aritaguá, Sambaituba, Vila Olímpio, Carobeira, Maria Jape, Sapucaeira e a Estrada do Chocolate também serão beneficiadas.

 

estradas vicinais

Os serviços consistem no corte do solo de má qualidade (patrolamento); aplicação de solo adequado (encascalhamento); aplicação de rolo compactador e drenagem de águas pluviais.

Especificamente na vicinal de Sambaituba, onde um ônibus ficou atolado, foi realizada uma ação emergencial e a equipe técnica concluiu que o acidente ocorreu devido à colocação de uma tubulação da Embasa. O solo ainda não estava devidamente compactado, fazendo com que o motorista perdesse o controle do veículo.

Em parceria com a Secretaria de Infraestrutura e Defesa Civil (Seinfra), a SEAPI está elaborando um projeto de captação de recursos junto ao Governo Federal para recuperação dos trechos mais críticos, principalmente aqueles diretamente afetados pelas fortes chuvas registradas em dezembro último.



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