Em meio a dificuldades no enfrentamento da pandemia de covid-19, o Ministério da Saúde anunciou, por meio de uma portaria, que vai gastar R$ 40 milhões na incorporação de um novo método anticoncepcional no SUS: o implante subdérmico de etonogestrel (medicação contraceptiva aplicada sob a pele). O contraceptivo, no entanto, vai ser direcionado a cinco grupos específicos:

Trabalhadoras sexuais, Mulheres em situação de rua, Presidiárias, Mulheres com HIV, Mulheres com tuberculose. Representantes das populações citadas receberam a portaria com desconfiança e indignação, e afirmam que o ato sugere uma tentativa de controle de fertilidade desses grupos vulneráveis.