A prorrogação do limite de R$ 1,5 milhão para o financiamento de imóvel com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que teve a possibilidade de votação anunciada para hoje (21), não foi analisada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A decisão, no entanto, ainda pode sair antes do fim do ano, caso o órgão convoque reunião extraordinária.
Em fevereiro, o CMN tinha elevado para R$ 1,5 milhão o valor máximo de imóveis que podem ser financiados com recursos do FGTS em todo o país. O limite ampliado vigora até 31 de dezembro e precisa ser renovado pelo CMN para valer em 2018.
Caso o Conselho Monetário não vote a prorrogação, a partir de 1º de janeiro voltam os limites antigos de financiamento: até R$ 800 mil para unidades na maior parte do país, e R$ 950 mil para imóveis no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em café da manhã com jornalistas nessa terça-feira (19), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o limite poderia ser estendido caso entrasse na pauta da reunião do CMN.
Fundo garantidor