..
..

Uma reunião por videoconferência aconteceu na manhã de ontem, 18, entre autoridades municipais, com as participações do prefeito Mário Alexandre, o vice-prefeito Bebeto Galvão e a secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SDE), Soane Galvão, e representantes do parque industrial moageiro de Ilhéus, como a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (ANIPC), representada por Ana Paula Losi, e das três indústrias de moagem de cacau instaladas em Ilhéus, como a Barry Callebaut com a presença de Conrado Meoti, a OLAM, representada por Elício Amado, e a Cargil, por Fulvio Albuquerque.

“Ficamos felizes em nos certificar de que o setor da indústria moageira anda de mãos dadas com o município no sentido da firme permanência industrial em nosso território, com pretensão de ampliar suas plantas. Isso, por si só, afasta qualquer rumor ou interpretação de desindustrialização das moageiras de cacau de Ilhéus para o Estado do Pará. Ao contrário: novas indústrias querem se instalar aqui. Dialogamos para levar melhorias para o acesso ao distrito industrial, nas áreas de segurança e transporte público”, destacou o prefeito Mário Alexandre.

A titular da SDE, Soane Galvão, enfatizou a importância dos incentivos fiscais e empregabilidade. “O prefeito sancionou uma lei de incentivos fiscais para a implantação e ampliação de indústrias. Nosso objetivo é garantir a permanência das indústrias existentes e ampliar nosso polo moageiro, trazendo outras processadoras de cacau para gerar mais emprego e renda para os ilheenses”, defendeu.

O vice-prefeito Bebeto Galvão ressaltou o polo moageiro de Ilhéus, que processa 95% do cacau do Brasil, correspondente a 275 mil toneladas ao ano. “Consideramos a importância econômica das empresas sediadas em Ilhéus. A manutenção e ampliação das plantas tanto da Barry quanto da OLAM, garantem os empregos, renda, tributos e de que Ilhéus, e a Bahia, continuarão a ser um dos principais parques moageiros do cacau de toda a América Latina e do mundo”, afirmou, ao reforçar a necessidade do aumento da produtividade da cacauicultura com financiamento para o agricultor e assistência técnica, a fim de que a capacidade instalada das empresas encontre lugar na oferta do cacau in natura.