Das sete pessoas que seguem desaparecidas após o incêndio e desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no último dia 1º, no Centro de São Paulo, ao menos três são baianas e da mesma família. Selma Almeida da Silva, 40 anos, que morava com os dois filhos, os gêmeos Wendel e Wender, 10, na capital paulista, são procurados em meio às toneladas de entulho – todos os dias, 250 mil quilos de material são removidos do local, enquanto as buscas seguem.
Entre as pessoas que estão à procura de informações sobre vítimas está a técnica de enfermagem Maria Almeida da Silva, que lembra com carinho da irmã. Outros dois filhos de Selma, a menina Kevelyn Almeida da Silva Francisco, 14, e o pequeno Itacir, 9, moram com a avó no povoado de Agreste, a 64 km de Riacho de Santana, no Sudoeste baiano.
Em entrevista ao CORREIO, Kevelyn lembra que morou com a mãe por um tempo em São Paulo, mas voltou à Bahia para morar com a avó, Romelita Almeida. Cerca de 74 famílias habitam o povoado quilombola, de acordo com levantamento feita pela ONG Comissão Pró-Índio SP. Selma gostava de morar em São Paulo e foi para o Sudeste quando tinha 18 anos, à procura de trabalho. Leia matéria completa no CORREIO