:: 12/abr/2017 . 15:27

O vereador e presidente da Câmara Municipal de Ilhéus, Lukas Paiva,  apresentou o projeto de lei nº 030/2017, que dá o nome de Henrique Weyll Cardoso e Silva ao recém-construído Ginásio de Esportes do Bairro Conquista.

O projeto foi aprovado por unanimidade pelos vereadores na sessão desta terça-feira (11).

Segundo o vereador, “a homenagem é um reconhecimento histórico de um dos maiores prefeitos que Ilhéus já teve, e que lutou bravamente por melhorias para o Sul da Bahia”. Acrescenta ainda, que o ilheense Henrique Cardoso foi um dos grandes articuladores para as construções da Ponte Lomanto Júnior, Porto do Malhado, criação da UESC; e foi autor do projeto da divisão da Bahia e Criação do Estado de Santa Cruz, que teria Ilhéus como capital.

Até hoje, os ilheenses se beneficiam das benfeitorias da administração de Henrique Cardoso, como a construção das duas pontes sobre o Rio Itacanoeira, que ligam a Barra de Itaípe ao Jardim Savóia. “Henrique Cardoso fez muito por Ilhéus, a lista de benfeitorias é enorme. O calçamento da ladeira do Outeiro de São Sebastião, a construção das ladeiras do Café e Teresópolis, entre outras obras são exemplos disso”, salientou Lukas Paiva. 

Henrique Weyll nasceu em 31 de dezembro de 1916 e teve uma longa trajetória na política. Formado em Direito, tornou-se delegado em Ilhéus assim que terminou o curso de bacharelado, em 1941.  Era fazendeiro e foi um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN) em Ilhéus. Foi eleito vereador em 1950, reeleito em 1954, sendo presidente da câmara. Nas eleições de 1598 disputou para prefeito e saiu vitorioso, permanecendo no cargo até 1963.

Cardoso e Silva também marcou presença no esporte baiano. Entre os anos de 1938 a 1941, atuou como goleiro do Vitória por quatro temporadas. Posteriormente, trabalhou também como vice-presidente e presidente do Vitória F.C. Como presidente, permaneceu de 1963 a 1966.

Em novembro de 1966 elegeu-se deputa¬do à Assembleia Legislativa da Bahia e iniciou o mandato em 1967, no qual foi reelei¬to em 1970. Elegeu-se também deputado fede¬ral pela Bahia em 1974, deixando a Assembleia para assumir, em fevereiro de 1975, uma cadeira na Câmara. Em 1986, já afastado da vida política, Henrique Cardoso, foi escolhido o “Cacaiucultor do ano no Brasil” pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Em janeiro de 2000, Henrique Cardoso ainda se dedicava a essa atividade. Foi consultor jurídico do Centro de Cultura de Ilhéus. Se estivesse vivo, celebraria 100 anos em dezembro de 2016.

A Prefeitura de Ilhéus vai substituir casas de madeira em condições sanitárias precárias por residências de alvenaria com banheiros, no povoado de Urucutuca, distrito de Aritaguá. A ação beneficia diretamente dez famílias carentes da localidade. O anúncio foi feito pelo prefeito Mário Alexandre, durante visita à comunidade.

A intervenção utilizará recursos no valor de 250 mil reais, provenientes do Programa de Melhorias Habitacionais, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde, garantidos através de emenda parlamentar do deputado federal Paulo Magalhães. O município já se inscreveu no Sistema de Convênio Federal, medida que assegura o repasse.

De acordo com o secretário municipal de infraestrutura, Hermano Fahning, as obras serão iniciadas no segundo semestre deste ano. A Prefeitura terá ainda que cumprir algumas etapas burocráticas, a exemplo da assinatura do contrato, apresentação do projeto e a abertura do processo licitatório para a escolha da empresa que vai executar a obra.

Melhores condições de vida

O Programa de Melhorias Habitacionais destinado ao controle da Doença de Chagas fomenta a execução de dois modelos de ação: a restauração de casa, com reforma de domicílio, visando a melhoria das condições físicas do imóvel; ou a reconstrução,  caso especial, quando a estrutura da habitação não suporte as melhorias necessárias. Em Ilhéus, será a segunda opção a ser executada.

O prefeito Mário Alexandre fala da importância da obra.  “Casas de madeira ou taipa favorecem o surgimento de casos da Doença de Chagas”, explica. Uma obra desta importância, segundo Mário, é considerada medida essencial para a eficiência do Programa de Controle da Doença de Chagas no País.