Os dirigentes devem se reunir com os deputados estaduais do partido na manhã desta segunda-feira (14), e com os deputados federais à tarde, para consultá-los sobre a decisão e traçar um cronograma de entrega dos cargos na Bahia.
Com o desembarque, o novo objetivo do Progressistas é intensificar as conversas com o candidato da oposição ao governo baiano: ACM Neto, do União Brasil. A ideia é lançar o atual vice-governador da Bahia, João Leão, do Progressistas, como candidato ao Senado nessa chapa.
Na semana passada, antes de a decisão do Progressistas ser confirmada, Neto já havia feito o convite a João Leão.

Rompimento com o PT
O rompimento do Progressistas da Bahia com o PT começou a se desenhar quando o senador Jaques Wagner (PT-BA) desistiu de concorrer ao governo.
O cenário foi redesenhado e passou a prever o senador Otto Alencar (PSD-BA) como pré-candidato ao governo, e o atual governador Rui Costa em campanha para o Senado.
Nesse desenho, Rui Costa deixaria o governo até 2 de abril para poder disputar as eleições, o que abriria espaço para o vice João Leão terminar o governo. O PT conseguiria, assim, contemplar seus dois maiores aliados: PSD e Progressistas.
O problema é que Otto Alencar também não aceitou ser candidato a governador. Sem Wagner e sem Alencar, o PT decidiu lançar pré-candidatura própria do secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues (vídeo acima).