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:: 9/nov/2024 . 14:44

Editorial: A crise da segurança pública e os desafios de Jerônimo em 2026: Uma análise dos riscos políticos

Professor Emerson Silva e o Governador Jerônimo

“A crise não é uma característica que surge do nada; ela é uma consequência de falhas sucessivas”, escreveu o autor francês Albert Camus, refletindo sobre os impactos de crises políticas e sociais. Na Bahia, a crise de segurança pública está longe de ser um simples sintoma de passageiro. Estas questões estruturais que, se não enfrentadas com urgência, podem comprometer seriamente a estabilidade do estado e as perspectivas eleitorais de Jerônimo Rodrigues em 2026.

A escalada da violência nas cidades baianas, especialmente em Salvador, tem se tornado cada vez mais alarmante. Ataques de facções criminosas e o aumento do tráfico de armas e drogas tornam a questão da segurança um dos maiores desafios do governo estadual. O governador Jerônimo, em busca de soluções, tem tentado dividir a atribuição com o governo federal, pedindo por maior fiscalização nas fronteiras, mas uma resposta eficaz ainda parece distante. Embora busque desviar parte da responsabilidade para o governo federal, a sensação de impotência da administração estadual diante da crise tem alimentado um sentimento crescente de insatisfação na população, o que pode afetar sua imagem política.

A fragilidade das instituições que deveriam garantir a segurança, aliada à falta de integração entre os diferentes níveis de governo, contribui para uma sensação crescente de insegurança. Em um momento de crise, isso cria um terreno fértil para movimentos de extrema direita, que apresentam soluções rápidas e autoritárias, apelando para o medo e o desespero das pessoas. O fortalecimento desses movimentos não deve ser subestimado, especialmente quando a população se vê sem respostas claras e eficazes para problemas urgentes como a violência.

Não se trata de um colapso imediato da gestão de Jerônimo, mas de um cenário que exige atenção cuidadosa. O governo precisa oferecer uma solução satisfatória à crise da segurança pública que pode resultar em um desgaste político específico, ou que, por sua vez, impactaria diretamente a disputa pela reeleição em 2026. As críticas da oposição de forma direta de ACM NETO, bom lembrarmos a todos os baianos que a crise na segurança pública tem suas raizes lá atrás com o Carlismo, a popularização pode tornar o cenário eleitoral mais desafiador para o atual governador, que precisará responder a essas questões de forma eficaz e urgente.

É importante notar, no entanto, que a crise de segurança é apenas uma das várias questões enfrentadas pelo governo, e o contexto baiano é mais complexo do que a simples falência das instituições ou a ascensão da extrema direita. Há também uma realidade de dificuldades financeiras, desigualdade social e demandas de toda a população por políticas públicas mais eficazes.

O grande desafio de Jerônimo Rodrigues será equilibrar a gestão da segurança pública com um discurso de mudança real, que restaure a confiança da população e fortaleça as instituições do estado. Se o governo não conseguir apresentar soluções mais concretas e rápidas, há o risco de que, em 2026, as urnas possam refletir uma insatisfação generalizada, favorecendo a ascensão de alternativas políticas que prometem uma resposta mais incisiva, mas que nem sempre têm soluções viáveis a longo prazo.

O cenário não é definitivo, mas a análise dos próximos meses será decisiva para definir o rumo da política baiana nos próximos anos. A pressão sobre Jerônimo será grande, e ele precisará demonstrar capacidade de adaptação, gestão eficiente e uma resposta concreta para a segurança pública, caso queira garantir não apenas a estabilidade de sua administração, mas também as condições necessárias para sua reeleição.

Júri absolve PM acusado de autor do disparo contra a menina Ágatha

Criança foi atingida nas costas em 2019
Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro

Após mais de 12 horas de julgamento, o Tribunal de Júri absolveu o policial militar Rodrigo José de Matos Soares, apontado como autor do disparo de fuzil que matou a menina Ágatha Vitória Sales Félix, aos 8 anos de idade. O caso ocorreu em setembro de 2019, na Comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que já apresentou recurso para recorrer da decisão.

A criança foi atingida nas costas quando estava dentro uma Kombi, retornando de um passeio com a mãe. Na decisão, o júri apontou que o policial mentiu em suas primeiras versões e que foi o autor do disparo, mas considerou que não houve “intenção de matar”.

Pelas redes sociais, o advogado Rodrigo Mondego, responsável pela defesa da família de Ágatha, criticou a sentença.

“O júri confirmou que o policial réu mentiu e realmente foi o autor do tiro que acertou a menina. Mesmo assim absolveu ele. Estou com um sentimento de tristeza e nojo dessa sociedade que aceita mansamente a morte de crianças”, escreveu.

O julgamento teve início na tarde desta sexta-feira (8) e avançou pela madrugada. Diversas testemunhas foram ouvidas. O primeiro depoimento foi de Vanessa Sales, mãe de Agatha, que relatou os últimos momentos com sua filha.

O Tribunal de Júri foi composto por cinco homens e duas mulheres, que foram selecionados mediante sorteio e que ficaram incomunicáveis durante toda o julgamento.

Rodrigo José respondia ao processo em liberdade. Ele havia sido denunciado pelo MPRJ pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A denúncia foi aceita em dezembro de 2019.

O policial alegou, em sua defesa, que ele e um colega dispararam em reação aos tiros de um dupla que passava de moto. A investigação da Polícia Civil descartou essa versão. Perícia feita no local concluiu que não houve confronto e nem havia outras pessoas armadas no momento do ocorrido.

Conforme a investigação, homens que transportavam uma esquadria de alumínio teriam sido confundidos com bandidos e se tornaram alvo dos tiros de Rodrigo e de outro policial militar. Uma das balas ricocheteou num poste e entrou pela traseira da Kombi.

Absolvições

Rio de Janeiro (RJ), 11/07/2024 – Familiares e amigos de João Pedro, de 14 anos, morto durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, em 2020, realizam manifestação em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Familiares e amigos de João Pedro, de 14 anos, protestam em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro – Tomaz Silva/Agência Brasil

Os resultados dos julgamentos envolvendo letalidade policial no Rio de Janeiro tem sido alvo de contestações de parentes das vítimas. Em julho desse ano, quando foram absolvidos sumariamente três policiais denunciados pela morte do adolescente João Pedro, familiares organizaram um protesto em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

O menino tinha 14 anos quando levou um tiro nas costas dentro da casa de um tio, durante ação conjunta da Polícia Federal e da Polícia Civil do Rio de Janeiro realizada em maio de 2020 na Comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ). Os três policiais eram réus por homicídio e por fraude processual, mas a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine considerou que os agentes agiram em legítima defesa.

Com as recorrentes absolvições no estado, familiares das vítimas, representados pela Rede de Atenção a Pessoas Afetadas pela Violência de Estado (Raave), chegaram a apresentar ao Ministério Público Federal (MPF) demandas pela federalização dos casos.

Após analisar a questão, o procurador Eduardo Benones assinou uma representação em julho desse ano manifestando-se favoravelmente à transferência de quatro processos para a esfera federal. Ele listou indícios de violações de direitos humanos que teriam ocorrido na tramitação na Justiça estadual.

Seu posicionamento foi encaminhado ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, a quem cabe decidir se leva ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o pedido pela federalização dos casos.

Aviões da força aérea britânica fazem pouso de emergência no Rio

Pousos aconteceram na tarde de ontem, em segurança
Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro
Aeroporto Internacional do Galeão – Rio de Janeiro. Foto: Daniel Basil/Gov Brasil/Wikipedia
© Daniel Basil/Gov Brasil/Wikipedia
Versão em áudio

Cinco aviões da força aérea do Reino Unido, incluindo três caças, precisaram fazer pousos de emergência no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro na tarde da última sexta-feira (8). A informação foi confirmada pela concessionária que administra o aeroporto, RIOGaleão, e pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo da FAB, o Centro de Controle do Espaço Aéreo de Curitiba (ACC-CW) recebeu o pedido para a realização do pouso de emergência na capital fluminense.

A nota divulgada pela Aeronáutica informa que “uma aeronave da Royal Air Force [Força Aérea Real Britânica], um Airbus KC3 Voyager RRR9301 A330-200, estava com um caça Eurofighter Typhoon em emergência e solicitou alteração de rota para pousar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro”.

“As aeronaves, em voo de formação, seguiam de Espargos Amilca Cabral International Airport (GVAC), Cabo Verde, para Mount Pleasant Airport (EGYP), Falklands/Malvinas”, descreve a FAB.

Cinco aeronaves britânicas pousaram no Galeão: um A-400 Atlas, um A-330 Tanker e três aviões caça Eurofighter Typhoon.

“Os pousos foram realizados com segurança e, logo em seguida, as aeronaves seguiram normalmente o plano de voo”, afirma a FAB.

Em nota, a concessionária RIOGaleão também informou que os pousos de emergência ocorreram em segurança na tarde de sexta, o que chegou a impactar o tráfego no aeroporto, causando o atraso de sete aterrissagens. A operação no momento ocorre dentro da normalidade.

Reunião do G20 termina com entrega de carta da Bahia para políticas globais de fomento à cultura e à sustentabilidade

A Bahia foi palco para a apresentação da carta com considerações de mais de 120 autoridades que participaram da reunião do Grupo de Trabalho de Cultura do G20, iniciada na última segunda-feira (4), no Centro de Convenções, em Salvador. O encontro, que terminou nesta sexta-feira (8), precede o encerramento da contribuição do Brasil na presidência do G20, que passa à África do Sul a liderança nas próximas semanas.

O governador Jerônimo Rodrigues participou da plenária de fechamento da reunião, acompanhado dos ministros Margareth Menezes, da Cultura; Mauro Vieira, das Relações Exteriores, e de secretários de Estado. Ministros da Cultura de países como Espanha, Alemanha, Índia, Arábia Saudita, África do Sul, Emirados Árabes, Indonésia e Japão, bem como representantes de mais de 20 organizações internacionais, também estiveram presentes e apresentaram contribuições para os assuntos discutidos nos últimos quatro dias.

“Da cultura desses 20 países [do G20], sai um documento, que é a Carta da Bahia, tratando de temas importantes, a exemplo da relação entre a cultura e o meio ambiente, a cultura e uso de tecnologia, o uso da inteligência artificial, inclusive um forte posicionamento dos ministros sobre o uso de deepfake. Mas um ponto muito importante do debate dessa semana é a respeito do patrimônio de cada país. Nós tivemos, recentemente, a devolução do manto sagrado dos Tupinambás. Um já chegou ao Brasil, são 13. A preservação da cultura de cada país engrandece a cultura mundial”, dividiu o chefe do Executivo estadual.

Ubaitaba: Instrutor de 38 anos morre em academia de Crossfit

 

 

Flavio Longo Vasconcelos, de 38 anos, faleceu, em uma academia de Ubaitaba. Informações preliminares indicam que Flavio sofreu um infarto do miocárdio enquanto conversava com os alunos, já que Flavio era instrutor da academia. O SAMU foi acionado rapidamente ao local. Apesar das tentativas de reanimação, Flávio não resistiu.

Flavio era muito querido nas cidades de Ubaitaba e Aurelino Leal, onde residia e trabalhava com plotagens. Ele havia comemorado seu aniversário no último domingo, dia 03 de novembro. A tragédia deixa um vazio na vida de familiares e amigos. Flavio deixa sua esposa e dois filhos. (Redação: Jackson Cristiano/Ubaitaba Urgente)

Homem que atropelou e matou empresário em Buerarema é preso no ParáHomem que atropelou e matou empresário em Buerarema é preso no Pará

Na tarde de ontem (08), foi preso no município de Ourém, no estado do Pará, Arthur da Silveira Viana, de 24 anos, acusado de atropelar e matar o empresário Éder Argolo dos Anjos Martins. O acidente ocorreu no final de uma tarde de terça-feira, 9 de janeiro de 2024, no KM-526 da BR-101, em Buerarema.

Na ocasião, Éder, de 32 anos, fazia sua caminhada esportiva de rotina pelas margens da BR-101, um trajeto que costumava percorrer de Buerarema até São José da Vitória, retornando depois para sua cidade. A morte do empresário, que atuava no ramo de cacauicultura e possuía dois armazéns de cacau em Buerarema e Arataca, gerou grande comoção na região.

Um mandado de prisão preventiva foi expedido para Arthur no dia 04 de novembro deste ano, mas ele não se entregou à polícia e foi preso apenas hoje. Após uma semana do atropelamento, Arthur se apresentou à polícia civil em Buerarema, onde alegou que estava fazendo uma ultrapassagem a uma carreta em faixa contínua, o que resultou na colisão lateral com o veículo de grande porte e, consequentemente, na perda de controle do automóvel, atropelando Éder. Além de Arthur, outras duas pessoas estavam no carro.

Arthur foi ouvido pelo Delegado de Polícia Civil Clodovil Soares e, como já havia passado o flagrante, foi liberado após o depoimento. Hoje, ele foi preso e encaminhado para as medidas legais cabíveis. Por: Jefferson Teixeira



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