Jornalismo baiano perde, em uma semana, Gonzalez, Makalé e Antenor


O jornalismo baiano está mais uma vez de luto com a perda de três queridos colegas em um intervalo de apenas seis dias. Na sexta (16) perdemos o repórter fotográfico Antenor Pereira, aos 71 anos. Na terça (20), faleceu Carlos Alberto Alves de Moura, o Carlos Makalé, aos 73. E, nesta quinta (22), recebemos a notícia da perda de nosso ex-diretor, Carlos Alberto González Passos, o González, 88 anos, que será sepultado nesta sexta-feira (23), às 15h, no Cemitério do Campo Santo, no bairro da Federação.
Antenor
Nascido em dezembro de 1953, Antenor Pereira tinha 71 anos. Trabalhou como repórter fotográfico no jornal “A Tarde”, chefiou o laboratório de fotografia do antigo Correio da Bahia. Uma curiosidade: ele fez um caminho inverso à maioria dos fotógrafos – que começam como laboratoristas e se firmam como fotojornalistas. Antenor faleceu na sexta-feira (16) e foi sepultado no dia 17, no Cemitério da 1ª Ordem de São Francisco, na Baixa de quintas.
Makalé
Pernambucano de origem, mas baiano por opção, Carlos Makalé viveu por mais de 40 anos em Ilhéus-BA. Trabalhou nos jornais ilheenses “Diário da Tarde” e “Diário de Ilhéus” – veículo que fundou há cerca de 20 anos – em funções como diagramador, artefinalista e repórter, profissão seguida pela filha Juliana de Moura. Ele faleceu na terça-feira (20), após se sentir mal em casa, e foi sepultado no mesmo dia, em Ilhéus, no Cemitério do Basílio.