STF condena família que saiu do ES em motorhome para ataques no 8 de janeiro, em Brasília

Pai, filho e genro foram condenados a 12 anos e 6 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção. Eles confessaram que foram a Brasília para atos antidemocráticos. Defesa vai recorrer.
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou três integrantes de uma família, moradores do Espírito Santo, por incentivar ataques contra a democracia e pela participação na invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no atos de 8 de janeiro de 2023. Pai, filho e genro foram condenados a 14 anos de prisão. Ainda cabe recurso ao próprio STF e a defesa dos acusados disse que vai recorrer.
O julgamento dos acusados aconteceu no último dia 7, sendo finalizado na sexta-feira (14). A condenação do empresário Germano Siqueira Lube; do gerente administrativo Germano Siqueira Lube Júnior e de Carlos Magno Pimentel Filho foi por maioria dos votos dos cinco ministros que integram o colegiado.
A pena aplicada aos réus foi de 12 anos e 6 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção. A relatoria da ação foi do ministro Alexandre de Moraes.
Por nota, a defesa dos três acusados afirmou que a condenação viola os preceitos do direito penal e do processo penal e disse que vai recorrer.
Os réus só foram identificados e denunciados após investigação da Polícia Federal do Espírito Santo apontar a participação deles não somente nos atos ocorridos em Brasília, mas também em ações articuladas desde 2022, visando aos ataques à democracia, aos ministros do STF e ao sistema eleitoral. A ação contra eles começou a tramitar somente em 2024.
Confissão dos condenados
De acordo com informações do processo, os réus, agora condenados, confessaram, em depoimento, que usaram um veículo motorhome para ir a Brasília participar dos atos antidemocráticos que culminaram na invasão e vandalização das sedes dos Três Poderes.
O veículo teria saído de Cariacica
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