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ABSURDO: Discurso de ódio contra mulheres vira negócio lucrativo nas redes sociais



Influenciadores da machosfera monetizam e movimentam milhares de reais no YouTube com conteúdo que promove.

Quando criou o blog Escreva Lola Escreva, em 2008, a professora da Universidade Federal do Ceará (UFC) e blogueira feminista, Lola Aronovich, não imaginava que dar visibilidade a casos de machismo e misoginia a colocaria no centro de uma campanha sistemática de ódio online. Muito menos que, anos depois, esse mesmo discurso violento se tornaria altamente lucrativo.

“Desde a primeira semana de blog tinha comentários misóginos, mas não necessariamente ameaças”, relata Lola, que criou seu blog para ter liberdade editorial para falar sobre feminismo, cinema, literatura, política, entre outros temas.


No Brasil, há atualmente 137 canais no YouTubecom conteúdo explicitamente misógino, somando mais de 105 mil vídeos e cerca de 152 mil inscritos, segundo uma pesquisa realizada pelo NetLab da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para o Ministério das Mulheres, divulgada em dezembro do ano passado.

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