Será sepultado agora pela manhã, no Cemitério Campo Santo, em Itabuna, o corpo do taxista Martiniano Nascimento Filho, mais conhecido como “Primo Taxista”, de 62 anos. Ele foi encontrado morto na tarde do último domingo (1º), na Volta da Cobra, próximo ao Hospital de Base, após 15 dias desaparecido.

O corpo já estava em adiantado estado de decomposição e o reconhecimento só foi possível pelas roupas e sandálias que ele usava no dia em que saiu de casa, no bairro de Fátima. Embora exames preliminares realizados pelos peritos do Departamento de Polícia Técnica de Itabuna não apontem violência física, os familiares do taxista, pedem que o caso seja investigado, uma vez que não acreditam que o homem tenha morrido de causas naturais.

O corpo de Primo foi encontrado nessa área
Em entrevista à TV Santa Cruz, a esposa do taxista, Marlene Lima, relatou que ele não tinha problemas de saúde. “Ele estava lúcido. Saiu de tarde. Não tinha problema cardíaco e não bebia, não fumava, não perdia noite. Era evangélico. Que seja confirmado o que foi que aconteceu”, apela.
O caso
O taxista saiu de casa no dia 18 de junho, após ter guardado o carro na garagem e dizer para a família que ia fazer uma caminhada. Primo trabalhava na Praça Adami, centro da cidade. Segundo a família, o taxista não tinha inimigos e também não reclamou estar sofrendo ameaças de morte.
Ao repórter Oziel Aragão, da Rádio Difusora, parentes informaram que Primo sofria de depressão. A morte do taxista causou grande comoção, uma vez que ele era muito querido. Seu jeito peculiar de chamar a todos de primo (a) conquistou amigos e admiradores.