rio do engrnho
festa

Representando o Prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre uma comitiva composta por Secretário de Saúde, Geraldo Magela;  Superintendente de Ações Regionais Angelito Dias, e membros da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, Nery Santana , Junior Moreno e Kaique Souza estiveram na manhã deste domingo(28) participando da festa alusiva a Senhora de Santana, no Distrito de  Rio de Engenho. Na ultima sexta-feira (26)  comemorou-se o dia da padroeira , mas os festejos alusivos se iniciaram no último dia 18 de julho, quando fiéis ofereceram louvor, adoração e cânticos na presença da imagem da santa.

Após a missa, aconteceu  a tradicional procissão fluvial em homenagem a santa, que embarcará da Colônia Z-19, na baía Pontal, às 8h, com destino ao Rio do Engenho, distrito localizado a 17 quilômetros de Ilhéus. O evento encerra as comemorações dos 485 anos de fundação do município de Ilhéus.

Segundo os organizadores, o intuito da festa é resgatar os valores históricos e religiosos, além de ser considerada uma das manifestações mais antigas da igreja católica, em Ilhéus. A programação ocorrerá em três etapas: às 5h da manhã, alvorada festiva. Logo mais às 7h30min da manhã, os fiéis se reunirão na sede da Colônia de Pescadores Z-19, no Pontal. No Rio do Engenho, a partir das 9h30min, os participantes acompanharão a procissão terrestre. Na capela de Nossa Senhora de Sant’Ana, participam da missa solene, às 10h.

A Colônia de Pescadores Z-19, disponibilizou embarcações devidamente autorizadas pela Marinha e pelo Corpo de Bombeiros, garantindo que o cortejo aconteça com maior brilho e segurança. O Rio do Engenho é um dos principais pontos turísticos da cidade de Ilhéus. Além de possuir paisagem cênica, este povoado possui grande importância cultural e religioso, abrigando a Capela , erguida pelos jesuítas em 1563.

Segundo os historiadores, a capela é considerada uma das mais antigas de que se tem notícia no Brasil. Também, a antiga sesmaria de Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil. O lugar foi a sede, a partir de 1548, do primeiro engenho de açúcar e aguardente da Capitania. Tanto as ruínas do engenho, quanto o santuário de Senhora Sant’Ana, se encontram tombadas pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).