O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) foi escolhido pela bancada do PT como um dos três membros titulares do partido na Comissão Especial da Reforma da Previdência, instalada nesta quinta-feira (25) na Câmara dos Deputados. O parlamentar petista começa nesta semana a recolher assinaturas para apresentar emendas à proposta – são necessárias 171 para serem admitidas. Solla pretende propor, entre outras coisas, o fim das desonerações fiscais em arrecadações previdenciárias, a retomada da cobrança do Imposto de Renda sobre Lucros e Dividendos e a criação de mecanismos mais rígidos para a cobrança dos devedores da previdência.
“Dentro da PEC podemos debater o polo despesas, mas também o de receitas. O Brasil com renúncia fiscal abre mão todo ano de arrecadar R$ 300 bi das grandes empresas. Ao deixar de cobrar o Imposto de Renda sobre a distribuição de lucros e dividendos já se vão mais R$ 90 bilhões. O Imposto Sobre Grandes Fortunas, o IGF, está na Constituição de 88, mas nunca foi regulamentado, são mais R$ 30 bilhões. É essa turma que tem que ser chamada a pagar a conta. Vamos caçar os tigrões”, disse.