Entre os comentários está o que de o mandante do crime seria outro traficante de Itabuna

Uma morte ainda cercada de mistérios, uma investigação “bombardeada” de informações paralelas e “n” comentários que, até agora, ninguém sabe ao certo, se são verdadeiros ou não. Estamos falando da execução de um itabunense que um dia trabalhou como mototáxi e que, aparentemente, tentou levar uma vida de forma honesta, mas que se perdeu no meio do caminho, após ser “recrutado” para o terrível “exército” do tráfico.

José Silva Andrade ou “Zé Maria”, seu nome de “guerra” foi morto dentro de um carro na noite de sexta-feira (08) no Rio de Janeiro, aonde chegou a morar por algum tempo.

Sua residência atual era Porto Seguro, mas sempre voltava ao Rio para se apresentar à Justiça. No momento em que foi assassinado, Zé estava em companhia de uma mulher, identificada como Pollyana Silva, apelidada simplesmente de “Polly”, também suposta moradora de Itabuna.

Falar com precisão sobre suspeitos é muito prematuro. Mas muitos nomes foram ventilados em conversas informais entre familiares e amigos das vítimas. No entanto, tudo está sendo apurado.

Mesmo no extremo sul, Zé Maria conseguia tocar o “empreendimento negro” em Itabuna. Ele era um dos chefes de “alto escalão” do tráfico no bairro Daniel Gomes. Considerado um traficante extremamente perigoso, chegou a ser preso várias vezes.

Sua “carreira” no crime organizado começou na época em que trabalhava como mototáxi nesta cidade, há anos atrás. Na época, ele se envolveu com uma jovem, cuja mãe vendia drogas no bairro Santa Clara. Acabou entrando para os “negócios obscuros” da família da namorada e dali foi um passo para se tornar um dos maiores e mais temidos traficantes da região.

Boatos ou verdades?
Como foi dito no início da matéria, muito tem se comentado acerca da morte de Zé Maria, embora ainda pouco se saiba, a fundo, sobre o que realmente aconteceu em terras cariocas. Uns dizem que a vítima foi ao Rio de Janeiro buscar um armamento. Outros afirmam que o traficante foi morto quando participava de um assalto. Nessa suposta ação, Zé carregava um malote de dinheiro, fruto do roubo.

Entre os comentários, está, ainda, o de que Zé teria ido ao Rio de Janeiro trabalhar em um supermercado. Entretanto, amigos e parentes tinham conhecimento de sua verdadeira “atividade”. E, por último, uma informação bombástica dá conta de que a morte do criminoso foi “encomendada” por outro traficante pertencente a uma facção rival de Itabuna.

Quem é a mulher morta junto com o traficante Zé
Sobre Pollyana, conhecidos da vítima, relataram ao Verdinho Itabuna que ela também morava no bairro Daniel Gomes e que o marido está preso. Polly, ao que tudo indica, resolveu seguir o mesmo destino e acabou pagando com a própria vida pela escolha que fez. A jovem teria deixado órfão um filho menor de idade.

Nas redes sociais, amigos e parentes já postaram mensagens de despedida, como esta aqui: “Hoje o dia pra mim vai ser de tristeza, saudade… vc partiu sem deixar um adeus… poxa sua maluquinha… dói saber como vc perdeu a vida e deixou um anjo aqui.. que Deus conforte o coração da sua família Poly…”

O serviço funerário cobrou um valor de R$ 12.000,00 para transladar os corpos do Rio de Janeiro para Itabuna. O movimento na casa da família de Zé Maria foi intenso durante todo o dia. Amigos disseram que, apesar do rapaz ter trilhado um caminho sem volta, eles o amavam e torciam para que o traficante mudasse de vida e que essa história não tivesse um final escrito com sangue, como o de tantos outros.

Zé Maria deixou uma filha de meses.