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 “Não depende da Prefeitura de Ilhéus, nem do Setor de Habitação da Secretaria municipal de Desenvolvimento Social o procedimento da entrega das chaves aos contemplados do Residencial Vilela, do Programa Minha Casa, Minha Vida. Todo o procedimento de responsabilidade da secretaria já foi concluído. O Setor de Habitação aguarda, neste momento, a informação da Caixa Econômica Federal que recebe do Ministério das Cidades e encaminha pra gente”, informa o coordenador do setor, Welder Santos. 

O coordenador ressalta ainda que, nesta segunda-feira (02) cobrou mais uma vez da Superintendência da Caixa Econômica Regional de Itabuna a data de entrega das chaves e foi informado que o Ministério das Cidades não quer autorizar a entrega das chaves devido a uma pavimentação que dá acesso ao conjunto residencial que está em fase de finalização. “Eles informaram que a construtora ainda está terminando a pavimentação que dá acesso ao condomínio, assim que terminar a Caixa informa para o Ministério das Cidades que está tudo concluído e aguardará a posição deles”, ressalta.

Ele destaca ainda que a gestão quer entregar as chaves o quanto antes, pois conhece as dificuldades e necessidades dos contemplados. Os beneficiários que assinaram o contrato do Residencial Vilela e não tiveram condições de pagar a primeira parcela do contrato devem entrar em contato com a Caixa Econômica pelo telefone (0800 7257474) para mudar a data de pagamento.

Inadimplências Sol e Mar I e II – Na última sexta-feira (29) Welder Santos também concedeu entrevista para o Programa Tropa de Elite, da Rádio Baiana, e esclareceu diversas situações e dúvidas da população a respeito do Conjunto Habitacional Sol e Mar I e II. “Estamos fazendo um trabalho sério, mas pegamos muitas situações difíceis da gestão anterior, pessoas contempladas duas vezes no condomínio, gente que não tem necessidade e foi contemplado, existem apartamentos vazios até hoje”.  

Ele disse ainda que a equipe do Setor de Habitação já fez esse levantamento e encaminhou o relatório das visitas para a Caixa Econômica.  Todo o trabalho do setor é feito em conjunto com a Caixa e demais órgãos federais e existe um perfil exigido pelo programa dos beneficiários que deve ser cumprido, os apartamentos também não podem ser vendidos ou alugados.

“Está existindo até corretagem dos apartamentos, isso não pode acontecer, os apartamentos são de cunho social, para quem não tem um imóvel para morar. Vamos recuperar esses apartamentos e substituir para as famílias carentes que realmente precisam, temos diversas pessoas em situação de vulnerabilidade social, como usuários do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) que se enquadram no perfil e não tem uma casa”, finaliza.